quinta-feira, 14 de julho de 2011

Projeto Ajudar








   

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

a.     Título do projeto: PROJETO AJUDAR
b.     Escola: EMEF Presidente Costa e Silva
c.      Município/RS: Panambi RS
d.     Professor responsável: Ione Sauer
e.     Público alvo: 7ª séries, turmas 71 e 72
f.       Tempo previsto: 1 mês

2.     CONTEÚDOS:
          - Solidariedade;
          - Cidadania;
          - Valores.

   3. OBJETIVOS:
            Promover a ação coletiva para um mundo melhor, refletindo a cerca da cooperação, da cidadania e do amor ao próximo. Valorizar as pequenas coisas da vida e a pensar no próximo. Atuar de forma solidária e transformar a vontade em realidade.

4.           4. RECURSOS UTILIZADOS:
    - Texto;
    - Livros;
    - Doação de roupas;
    - Doação de material escolar;
    - Doação de alimentos não perecíveis.


5.             5. DESCRIÇÃO DO PROJETO:

O projeto será desenvolvido em 4 etapas:
1ª Etapa:- Abordagem do projeto em sala de aula, divisão dos grupos e atribuição das tarefas de cada grupo.
- Divulgação nas salas de aula da escola, da arrecadação.

2ªEtapa: -Elaboração de mensagens bíblicas e cantos.
-Elaboração de jogos que serão desenvolvidos para/com os
      integrantes da APAE.

3ª Etapa: Arrecadação de calçados, roupas e alimentos não perecíveis feita pelos alunos das 7ªséries, nas salas de aula de toda a escola.

4ªEtapa: Culminância do projeto será com a visitação à APAE, fazendo a doação das arrecadações das doações e desenvolvendo os jogos com eles.

6.     6. PRODUTO FINAL:
7.     7. AVALIAÇÃO DO PROJETO:
8.     8. BIBLIOGRAFIA:
9.     9. ALGUMAS FOTOS DA ATIVIDADE:









Aprender a Pensar

PowerPoint sobre o texto "Aprender a Pensar" do curso e-proinfo do Módulo 3.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aprendendo a pensar curso e-proinfo

APRENDENDO A PENSAR
Stephen Kanitz
A maioria das aulas que tive foi expositiva. Um professor, normalmente mal pago e por isso malhumorado,
falava horas a fio, andando para lá e para cá. Parecia mais preocupado em lembrar a ordem exata
de suas idéias do que observar se estávamos entendendo o assunto ou não.
Ensinavam as capitais do mundo, o nome dos ossos, dos elementos químicos, como calcular o ângulo
de um triângulo e muitas outras informações que nunca usei na vida. Nossa obrigação era anotar o que o
professor dizia e na prova final tínhamos de repetir o que havia sido dito.
A prova final de uma escola brasileira perguntava recentemente se o país ao norte do Uzbequistão era
o Cazaquistão ou o Taddjiquistão. Perguntava também o número de prótons do ferro. E ai de quem não
soubesse todos os afluentes do Amazonas. Aprendi poucas coisas que uso até hoje. Teriam sido mais úteis
aulas de culinária , nutrição e primeiros socorros do que latim, trigonometria e teoria dos conjuntos.
Curiosamente não ensinamos nossos jovens a pensar. Gastamos horas e horas ensinando como os
outros pensam ou como os outros solucionaram os problemas de sua época, mas não ensinamos nossos filhos
a resolver os próprios problemas.
Ensinamos como Keynes, Kaldor e Kalecki, economistas já falecidos, acharam soluções para um
mundo sem computador nem internet. De tanto ensinar como os outros pensavam, quando aparece um
problema novo no Brasil buscamos respostas antigas criadas no exterior. Nossos economistas implantaram
no Brasil uma teoria americana de “inflation targeting”, como se os americanos fossem os grandes
especialistas em inflação, e não nós, com os quarenta anos de experiência que temos. Deu no que está aí.
De tanto estudar o que os intelectuais estrangeiros pensam, não aprendemos a pensar. Pior, não
acreditamos nos poucos brasileiros que pensam e pesquisam a realidade brasileira nem os ouvimos.
Especialmente se eles ainda estiverem vivos. É sandice acreditar que intelectuais já mortos, que pensaram e
resolveram os problemas de sua época, solucionarão problemas de hoje, que nem sequer imaginaram.
Raramente ensinamos os nossos filhos a resolver problemas, a não ser algumas questões de matemática, que
normalmente devem ser respondidas exatamente da forma e na seqüência que o professor quer.
Matemática, estatística, exposição de idéias e português obviamente são conhecimentos necessários,
mas eu classificaria essas matérias como ferramentas para a solução de problemas, ferramentas que ajudam a
pensar. Ou seja, elas são um meio, e não o objetivo do ensino. Considerar que o aluno está formado,
simplesmente por ele ter sido capaz de repetir os feitos intelectuais das velhas gerações, é fugir da realidade.
Num mundo em que se fala de “mudanças constantes”, em que “nada será o mesmo”, em que o
volume de informações “dobra a cada dezoito meses”, fica óbvio que ensinar fatos e teorias do passado se
torna inútil e até contraproducente. No dia em que os alunos se formarem, mais de dois terços do que
aprenderam estarão obsoletos. Sempre teremos problemas novos pela frente. Como iremos enfrentá-los
depois de formados? Isso ninguém ensina.
Existem dezenas de cursos revolucionários que ensinam a pensar, mas que poucas escolas estão
utilizando. São cursos que analisam problemas, incentivam a observação de dados originais e a discussão de
alternativas, mas são poucas as escolas ou os professores no Brasil treinados nesse método do estudo de
caso.
Talvez por isso o Brasil não resolva seus inúmeros problemas. Talvez por isso estejamos acumulando
problema após problema sem conseguir achar uma solução.
Na próxima vez em que seu professor começar a andar de um lado para o outro, pense no que você
está perdendo. Poderia estar aprendendo a pensar.
Stephen Kanitz é administrador
Revista VEJA, 07 de agosto de 2002

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rede globo

Segunda-feira, 08/02/11
Rede Globo, comentário sobre quem são os verdadeiros heróis.


Quem deseja o bem e o futuro honrado do Brasil deve difundir esta mensagem... A Globo precisa saber que existem brasileiros inteligentes e honrados nesta terra...  Palmas para o nosso corajoso cronista...



Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição
do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser
difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho
atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu
fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,
principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema
banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado
dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos
“heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra
gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza
ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a
realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu
um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas
parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e
escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro
de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente
bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se
morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte
da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da
dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com
dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida
por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a
isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças
complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais
saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de
carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna
heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam
suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como
mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro
estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à
criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e
moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a
"entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da
Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e
setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil
reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia
se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia,
alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de
5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,
estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,
telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar
com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir
o que ainda
resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.


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(ATÉ QUE ENFIM !!!...crítica óóótima ))